terça-feira, 29 de abril de 2008

Sei lá..

Eu sei lá...

já não sei mesmo nada de nada

espero o teu telefonema

quase como espero o sol

aquele que me aquece

quando chego de um mergulho no mar

espero estar contigo

como espero o descanso

ao fim de um dia de trabalho

espero o teu beijo

como espero o sonho

o sonho de te amar

o sonho de estar a teu lado

tu que me despertas calma

tu que me mostras o mundo

visto de outro ângulo

me mostras a profundezas do mar

só com maravilhosas palavras

sei k espero por ti

e tu esperas por mim

???

sei lá se me esperas

sei lá...

Ana Sofia Moura 19/08/2005

3 comentários:

nuno medon disse...

Olá! És tu que escreves isto? Ou retiraste isso do livro da autora? De qualquer fora, é lindo o gesto de tu dedicares isso ao teu amado. bj

quETzalcoatl disse...

ahahahah até partilhamos akele blog patético do fumegante eheheheh belo telefonema, nunca pensei que ligasses, aqui tens bella ciao bella ciao ciao ciao

Fomos um para o outro!
Também não faltava mais nada...
Rendi-me a suspiros que esvaziaram vilas de
whisky, transportaste teu mickey mouse por
entre brigas empolgantes sem preSERVAtivo,
dilacerei novocaína e a sucursal periférica
nasceu deveras e, em todas as línguas grasnou
a quais perturbadores pontos de exclamação?

Apologias de tribunal emergem entre china white
widow whore e cabelos transfigurados que se adaptam
à metamorfose pela via láctea diluída na trincheira,
a fissão viu caras de marujos como objecção contra
o pasmado pastor das punhetas em pranto,
quando morreres minha alma terá desaparecido,
afastaste-te mas sentir-te perto mastiga o motivo
que resta e encaixota as campânulas ovais em mato
selvagem compenetrado por servir meus medos.

Cheguei a abanar os ombros para levantar vôo
nestas conferências de desintegrados que se
dilaceram no peganhento mel de abóbora encantada,
para reverem as borbulhas escuras e unguentar
com emboras cada boca sedenta de plena impaciência
ao reconquistar a saudade logo antes de te ter olhado.
Fico a dormir no rail de carga da vagoneta que
atravessará outra velada em escuridão trancilvânica,
mais coerente será cozer o crú e desejar a luz única
anunciada por crescimentos acelerados da biologia,
nunca aprendi a tabuada e já raciocinei longe daqui
mas custava-me encontrar-te sem surpresa entre as
palavras e suas letras, desbaratando sobre torpes isqueiros
retirei os prestes pedidos que até me faziam falta,
deixando para nunca advérbios que expliquem isto e
salvem repetições canónicas de odioso prumo afeiçoado.

Nasci no esgoto da feira popular da família atómica,
unicidade implica duplicidade que implica polaridade e
tons próximos revelam todos os piolhos encravados
a serem empalados por seus próprios neurónios, caso
recusem jogar nos matraquilhos da cavala-iguana,
apenas em visita de passagem para apalpar patrocinadores
da Causa, idênticamente disfarçada de mariajoana-ninguém.

Na auto-estrada recreativa podes raptar a bel-prazer
médios traficantes adeptos em representar consequências,
nem a saliva desesperada se cospe pois nada terá subvivido
se nesta última década te lembrares de mim uma vez só.

Anunciei espetar antinomias nas aporias e aposentar-me.

Mas precisaria da drástica reviravolta que deixa de julgar
as colinas, outrora apanágio de fúteis fortunas, condensando
todos os resquícios de ideias sobre gastronomia astronauta.

Talvez seja preferível aprender o que o mundo marginaliza e
sentir-me superior como todos os outros no seu prisma oblongo,
palram sobre predilectas lágrimas derramadas no escritório de
chamuça que aquece novo hímen implantado cirúrgicamente
na abécula secretária substituta das noitadas extraordinárias.

Todos estes dias para te esquecer e nenhuma paixão
pelas mega-modelo fará não te venerar antes de acordar.


in quimicoterapia 2004


p.s. para além de surrealista, antipático tb é o meu nome do meio, nothing personal, just doing my ...

mAmAdA_mAn disse...

telefoname lá outra vez vá, desta vez pometo que me porto bem ;)


918183662